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Quando o altar ficou vazio

De repente, o altar ficou vazio. Sequer poderíamos imaginar que isso aconteceria com tantos, com todos.
Uma pandemia, um mundo que padece, mas o vazio que a gente sente é puramente individual.
Um altar vazio significa coisas demais, para mim e para você. Um sonho adiado, a ausência de abraços em quem a gente só vê em momentos especiais.


Altar vazio, sem música escolhida a dedo, sem entrada com o coração palpitando, sem choros e risos, sem cerimônia.
O altar vazio é o sonho adiado, é o tempo do incerto, é a aceitação do inevitável.
No lugar de uma história contada, embalada de emoções e que antecipa os motivos de se dizer ‘Sim’, um silêncio incômodo e ‘barulhento’ se apresentou.


As palavras que ecoam agora nada tem a ver com uma festa de casamento: quarentena, isolamento social, não pode beijo, nem aperto de mão.
Diante deste vazio, me consola a ideia de que nossos altares vão se encher novamente. Primeiro de esperança e, depois de um tempo, de amor.


Amor provado em tempo de dificuldade, de dúvida, de aflição. Amor que soube ser consolo, que sobreviveu a dor, que chorou um cadinho, mas depois voltou a sonhar. Amor que planejou o que quis e viveu o que foi possível, fazendo desde possível, o melhor que poderia ser feito.
Amor que forçosamente se voltou pra o que é simples, para o caseiro, para o aconchego do lar. E, sobretudo, Amor que se revestiu de solidariedade.
Penso até que o Amor – em sua essência – gosta mesmo é de ser simples. Aceita, é claro, o luxo de um altar florido, de uma viagem romântica, de um anel de cristal. Mas no dia-a-dia, o amor quer é ser vivido na simplicidade dos gestos.


Talvez estejamos em um tempo de aprendizado: para viver de amor, a gente precisa reaprender o simples, assim como para sobreviver precisamos de cuidados pequenos, humildes como água e sabão.

Celebrante Cláudio Tolêdo

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